USO DO AGREGADO GRAÚDO RECICLADO CLASSE A NA FABRICAÇÃO DE CONCRETOS CONVENCIONAIS PARA FINS GERAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

  • Marcus Vinícius Fraga Lobo

Resumo

A indústria da construção civil é a que mais gera resíduos sólidos, contribuindo com o agravamento da agressão ambientalatravésdosseusdescartesinapropriados. Estetrabalhoapresentaumestudosobreareciclagemde agregados graúdos de resíduos da construção civil e demolição (RCD) do tipo classe A, para serem utilizados na fabricação de concretos convencionais para fins específicos ou mesmo na sua utilização em sub-base de rodovias. Devido à inexistência de uma usina de reciclagem de RCD na Bahia e Sergipe, os Agregados Graúdos Reciclados (AGR) utilizados nesta pesquisa foram oriundos de Guarulhos - São Paulo, obtidos conforme a NBR 15116/14. Os agregados foram submetidos inicialmente a um tratamento mecânico de catação, para eliminar contaminantes e peneiramento, para diminuir os finos. Em seguida foram feitas caracterizações físicas através dos ensaios de granulometria, massa unitária no estado solto, massa específica e material pulverulento.Os ensaios físicos indicaram que os agregados reciclados podem ser usados para a fabricação de concretos convencionais simples para serem aplicados em pavimentação, construção de passeios e ruas, casas populares e contensão de encostas, escolas municipais e meio fios, drenagem de águas pluviais, etc. Dessa forma, com o aprofundamento das pesquisas e adequação da NBR 6118, poderá ser viabilizada a utilização do AGR na produção de concretos reciclados convencionais para fins específicos e gerais, e consequentemente, ampliar o volume reciclado de resíduos da construção civil e demolição, minimizando os impactos negativos ambientais, gerando emprego e renda e melhorando as condições sócias e econômicas das comunidades do Recôncavo da Bahia.

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Publicado
16-02-2020
Como Citar
Fraga Lobo, M. V. (2020). USO DO AGREGADO GRAÚDO RECICLADO CLASSE A NA FABRICAÇÃO DE CONCRETOS CONVENCIONAIS PARA FINS GERAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL. Textura, 13(22), 242 - 254. https://doi.org/10.22479/desenregv13n22p242-254
Secção
Ciências Agrárias