Análise de duas décadas do HIV/AIDS no Brasil: prevalência e mortalidade
DOI:
https://doi.org/10.22479/texturav19n1p33_47Palavras-chave:
síndrome de imunodeficiência adquirida, epidemiologia descritiva, mortalidadeResumo
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e surgiu como epidemia nos anos 80. Ela tem sido considerada um problema de saúde pública mundial, visto as altas taxas de prevalência e mortalidade causadas pela doença. O trabalho tem o objetivo de determinar a prevalência e a mortalidade relacionada aos casos de HIV/AIDS no Brasil entre os anos de 1997 e 2016. Trata-se de um estudo ecológico transversal, utilizando dados Sistema de Informação de Notificação e Agravo (SINAN), além do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), ambos fazem parte do departamento de informática do SUS – DATASUS. As populações utilizadas nos cálculos foram estimadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. O Brasil apresentou 739.077 casos diagnosticados de HIV/AIDS entre os anos de 1997 a 2016. Quando calculada as taxas de prevalência, foi observado que o Brasil houve um aumento de 16,23 em 1997 para 18,48 casos para cada 100.000 habitantes em 2016. As taxas de mortalidade variaram entre 7,56 e 6,08. As altas taxas de prevalência e mortalidade mostram a necessidade de fortalecer as políticas públicas de saúde voltadas a prevenção e tratamento para essa população específica.
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