SCHOPENHAUER E A RECUSA DA RAZÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL

Auteurs-es

  • José Clerison Santos Alves

Mots-clés :

Entendimento, Razão, Vontade, Moral, Liberdade, Compaixão

Résumé

Neste artigo, mostraremos que, na filosofia de Schopenhauer, não é possível fundamentar a moral a partir da faculdade de razão. Pois a razão, em seu sistema, possui apenas uma função lógica, em outras palavras, ela não tem nada a ver com a moralidade. Nesta medida, apresentaremos a crítica de Schopenhauer ao formalismo da moral kantiana. O filósofo recusa a distinção kantiana entre razão prática e razão teórica, pois, na sua visão, a razão não é uma faculdade do incondicionado, ou seja, ela não pode emitir leis puras para conduzir o agir humano. Na concepção de Schopenhauer, o imperativo categórico não tem poder para fundamentar a moral, pois este, no seu entender, se apoia em meros conceitos abstratos e vazios de conteúdo. À diferença de Kant, o filósofo sustenta que a moral precisa ter uma base empírica.

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Publié-e

2018-11-14

Comment citer

Clerison Santos Alves, J. (2018). SCHOPENHAUER E A RECUSA DA RAZÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL. Textura, 6(11), 07–20. Consulté à l’adresse https://textura.emnuvens.com.br/textura/article/view/235

Numéro

Rubrique

Ciências Agrárias