Uso de plantas para fins cosméticos por mulheres: uma alternativa sustentável

Eixo temático: Temas gerais com interface à Saúde Única

  • Ana Paula Costa Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Fernanda Jesus Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Gabriele Marisco Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
Palavras-chave: biodiversidade, etnobotânica, saúde única

Resumo

O objetivo deste estudo foi identificar, por um levantamento etnobotânico, o comportamento de compra e frequência de uso de cosméticos, bem como as plantas utilizadas para esses fins. Essa pesquisa foi realizada por meio de questionários on-line destinado exclusivamente às mulheres. O questionário foi respondido por 59 mulheres com idade entre 18 e 30 anos. A maioria (77,2%) afirma que a internet, amigos e familiares são as principais influências para a escolha dos produtos que utilizam, sendo os produtos para o cabelo, higiene corporal e íntima os mais usados. As plantas acerola, uva, abacaxi, morango e caju foram as frutas reconhecidas com ação anti-idade contribuindo com a pele. A partir dessa pesquisa, foi possível observar que as mulheres carregam conhecimento cultural sobre plantas, entretanto muitos desses conhecimentos são a partir de redes sociais. Nessa perspectiva, esse saber não garante eficiência, tornando necessário o desenvolvimento de estudos que confirmem essa percepção popular. Infere-se a necessidade de estudos a fim de proporcionar segurança na sua utilização tanto para os consumidores como para o meio ambiente, seja na sua forma in natura ou em associação com cosméticos, associado com a preservação da biodiversidade de forma sustentável pode contribuir nas relações de saúde única.

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Publicado
07-02-2022
Como Citar
Costa, A. P., Jesus, F., & Marisco, G. (2022). Uso de plantas para fins cosméticos por mulheres: uma alternativa sustentável : Eixo temático: Temas gerais com interface à Saúde Única. Textura, 15(2), 74-83. https://doi.org/10.22479/texturav15n2p74-83
Seção
Dossiê “Saúde Única: Democratizando ciências, aprendizados e práticas”